ela entrou.
jogou a bolsa no sofá, pegou tolha e acendeu a luz. trancou a porta sem ter o costume de fazê-lo. tirou a roupa, se olhando no espelho. água quente nas costas, uma bochecha contra o azulejo e o corpo dava a curva daquela coisa que liga o chuveiro. já tinha entrado chorando. parou e chorou mais. pensou nele, pensou em outro, confundiu os dois. e tentando tirar ambos de qualquer lugar enfiou a mão entre as coxas tateando sua fundura. uma lágrima caiu e se confundiu com a queda duma gota de vapor no box. percebeu que não adiantava... que o lugar de um homem não fica só entre as pernas. tentou se encontrar novamente no espelho, agora marcado de vapor. chegou à porta e só então percebeu que tinha se trancado e constatou que quase nunca faz isso.
jogou a bolsa no sofá, pegou tolha e acendeu a luz. trancou a porta sem ter o costume de fazê-lo. tirou a roupa, se olhando no espelho. água quente nas costas, uma bochecha contra o azulejo e o corpo dava a curva daquela coisa que liga o chuveiro. já tinha entrado chorando. parou e chorou mais. pensou nele, pensou em outro, confundiu os dois. e tentando tirar ambos de qualquer lugar enfiou a mão entre as coxas tateando sua fundura. uma lágrima caiu e se confundiu com a queda duma gota de vapor no box. percebeu que não adiantava... que o lugar de um homem não fica só entre as pernas. tentou se encontrar novamente no espelho, agora marcado de vapor. chegou à porta e só então percebeu que tinha se trancado e constatou que quase nunca faz isso.